Olá, pessoal
Façam um ótimo proveito do material. Nos falamos na próxima semana.
Abraço
Literatura Sapiens Cascavel
sexta-feira, 25 de março de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Realismo e Naturalismo
Mais Luz!
"Amem a noite os magros crapulosos,
E os que sonham com virgens impossíveis,
E os que se inclinam, mudos e impassíveis
À borda dos abismos silenciosos
Tu, Lua, com teus raios vaporosos,
Cobre-os, tapa-os e torna-os insensíveis,
Tanto aos vícios cruéis e inextinguíveis,
Como aos longos cuidados dolorosos!
Eu amarei a santa madrugada,
E o meio-dia, em vida refervendo,
E a tarde rumorosa e repousada.
Viva e trabalhe em plena luz: depois,
Seja-me dado ainda ver, morrendo,
O claro Sol, amigo dos herois!"
A Ideia
"Força é pois ir buscar outro caminho!
Lançar o arco de outra nova ponte
Por onde a alma passe - e um alto monte
Aonde se abra à luz o nosso ninho
Se nos negam aqui o pão e o vinho,
Avante! é largo, imenso esse horizonte...
Não, não se fecha o mundo! e além, defronte,
E em toda a parte há luz, vida e carinho:
Avante! Os mortos ficarão sepultos...
Mas os vivos que sigam, sacudindo
Como o pó da estrada os velhos cultos!
Doce e brando era o seio de Jesus...
Que imorta? Havemos de passar, seguindo,
Se além do seio dele houver mais luz!"
Pessoal, de acordo com o que estamos discutindo nessas duas semanas, discuta as questões abaixo. Exercite a sua capacidade de integrar as respostas das quatro questões em forma de um texto. Leiam os posts dos colegas e contribua com a nossa discussão.
1. Você percebeu que uma das principais características da poesia romântica é o subjetivismo, com o poeta isolando-se do mundo à sua volta. Nesses dois sonetos de Antero de Quental você percebeu esse mesmo subjetivismo?
2. Que significado adquire a palavra luz nesses dois textos?
3. Há nesses dois sonetos alguma crítica à poesia egocêntrica do Romantismo? Justifique.
4. Em que aspecto o soneto "A ideia" revela o clima intelectual do fim do século XIX?
"Amem a noite os magros crapulosos,
E os que sonham com virgens impossíveis,
E os que se inclinam, mudos e impassíveis
À borda dos abismos silenciosos
Tu, Lua, com teus raios vaporosos,
Cobre-os, tapa-os e torna-os insensíveis,
Tanto aos vícios cruéis e inextinguíveis,
Como aos longos cuidados dolorosos!
Eu amarei a santa madrugada,
E o meio-dia, em vida refervendo,
E a tarde rumorosa e repousada.
Viva e trabalhe em plena luz: depois,
Seja-me dado ainda ver, morrendo,
O claro Sol, amigo dos herois!"
A Ideia
"Força é pois ir buscar outro caminho!
Lançar o arco de outra nova ponte
Por onde a alma passe - e um alto monte
Aonde se abra à luz o nosso ninho
Se nos negam aqui o pão e o vinho,
Avante! é largo, imenso esse horizonte...
Não, não se fecha o mundo! e além, defronte,
E em toda a parte há luz, vida e carinho:
Avante! Os mortos ficarão sepultos...
Mas os vivos que sigam, sacudindo
Como o pó da estrada os velhos cultos!
Doce e brando era o seio de Jesus...
Que imorta? Havemos de passar, seguindo,
Se além do seio dele houver mais luz!"
MONTEIRO, Adolfo Casais (org.).
Antero de Quental: poesia e prosa, p. 35-37
Pessoal, de acordo com o que estamos discutindo nessas duas semanas, discuta as questões abaixo. Exercite a sua capacidade de integrar as respostas das quatro questões em forma de um texto. Leiam os posts dos colegas e contribua com a nossa discussão.
1. Você percebeu que uma das principais características da poesia romântica é o subjetivismo, com o poeta isolando-se do mundo à sua volta. Nesses dois sonetos de Antero de Quental você percebeu esse mesmo subjetivismo?
2. Que significado adquire a palavra luz nesses dois textos?
3. Há nesses dois sonetos alguma crítica à poesia egocêntrica do Romantismo? Justifique.
4. Em que aspecto o soneto "A ideia" revela o clima intelectual do fim do século XIX?
Mais Luz!
"Amem a noite os magros crapulosos,
E os que sonham com virgens impossíveis,
E os que se inclinam, mudos e impassíveis
À borda dos abismos silenciosos
Tu, Lua, com teus raios vaporosos,
Cobre-os, tapa-os e torna-os insensíveis,
Tanto aos vícios cruéis e inextinguíveis,
Como aos longos cuidados dolorosos!
Eu amarei a santa madrugada,
E o meio-dia, em vida refervendo,
E a tarde rumorosa e repousada.
Viva e trabalhe em plena luz: depois,
Seja-me dado ainda ver, morrendo,
O claro Sol, amigo dos herois!"
A Ideia
"Força é pois ir buscar outro caminho!
Lançar o arco de outra nova ponte
Por onde a alma passe - e um alto monte
Aonde se abra à luz o nosso ninho
Se nos negam aqui o pão e o vinho,
Avante! é largo, imenso esse horizonte...
Não, não se fecha o mundo! e além, defronte,
E em toda a parte há luz, vida e carinho:
Avante! Os mortos ficarão sepultos...
Mas os vivos que sigam, sacudindo
Como o pó da estrada os velhos cultos!
Doce e brando era o seio de Jesus...
Que imorta? Havemos de passar, seguindo,
Se além do seio dele houver mais luz!"
Pessoal, de acordo com o que estamos discutindo nessas duas semanas, discuta as questões abaixo. Exercite a sua capacidade de integrar as respostas das quatro questões em forma de um texto. Leiam os posts dos colegas e contribua com a nossa discussão.
1. Você percebeu que uma das principais características da poesia romântica é o subjetivismo, com o poeta isolando-se do mundo à sua volta. Nesses dois sonetos de Antero de Quental você percebeu esse mesmo subjetivismo?
2. Que significado adquire a palavra luz nesses dois textos?
3. Há nesses dois sonetos alguma crítica à poesia egocêntrica do Romantismo? Justifique.
4. Em que aspecto o soneto "A ideia" revela o clima intelectual do fim do século XIX?
"Amem a noite os magros crapulosos,
E os que sonham com virgens impossíveis,
E os que se inclinam, mudos e impassíveis
À borda dos abismos silenciosos
Tu, Lua, com teus raios vaporosos,
Cobre-os, tapa-os e torna-os insensíveis,
Tanto aos vícios cruéis e inextinguíveis,
Como aos longos cuidados dolorosos!
Eu amarei a santa madrugada,
E o meio-dia, em vida refervendo,
E a tarde rumorosa e repousada.
Viva e trabalhe em plena luz: depois,
Seja-me dado ainda ver, morrendo,
O claro Sol, amigo dos herois!"
A Ideia
"Força é pois ir buscar outro caminho!
Lançar o arco de outra nova ponte
Por onde a alma passe - e um alto monte
Aonde se abra à luz o nosso ninho
Se nos negam aqui o pão e o vinho,
Avante! é largo, imenso esse horizonte...
Não, não se fecha o mundo! e além, defronte,
E em toda a parte há luz, vida e carinho:
Avante! Os mortos ficarão sepultos...
Mas os vivos que sigam, sacudindo
Como o pó da estrada os velhos cultos!
Doce e brando era o seio de Jesus...
Que imorta? Havemos de passar, seguindo,
Se além do seio dele houver mais luz!"
MONTEIRO, Adolfo Casais (org.).
Antero de Quental: poesia e prosa, p. 35-37
Pessoal, de acordo com o que estamos discutindo nessas duas semanas, discuta as questões abaixo. Exercite a sua capacidade de integrar as respostas das quatro questões em forma de um texto. Leiam os posts dos colegas e contribua com a nossa discussão.
1. Você percebeu que uma das principais características da poesia romântica é o subjetivismo, com o poeta isolando-se do mundo à sua volta. Nesses dois sonetos de Antero de Quental você percebeu esse mesmo subjetivismo?
2. Que significado adquire a palavra luz nesses dois textos?
3. Há nesses dois sonetos alguma crítica à poesia egocêntrica do Romantismo? Justifique.
4. Em que aspecto o soneto "A ideia" revela o clima intelectual do fim do século XIX?
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